20 de setembro de 2010

Faturamento do comércio eletrônico atinge R$ 6,7 bilhões no primeiro semestre de 2010

O mercado continua bem aquecido no segmento de comércio eletrônico no Brasil. De acordo com dados elaborados pela e-bit, com o apoio da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, o faturamento para o setor nos primeiros seis meses do ano foi de R$ 6,7 bilhões. Esse valor representa um aumento de 40% em relação ao primeiro semestre de 2009, quando registrou R$ 4,8 bilhões. 

A entrada de novos players, a consolidação de outros e a fusão de grandes grupos de varejo, já conhecidos no mundo off-line, contribuíram para o fortalecimento do setor, trazendo novos e-consumidores.

Segundo o diretor geral da e-bit, Pedro Guasti, o primeiro semestre do ano foi alavancado pela Copa do Mundo e pelas oportunidades que o evento agregou através das vendas online. "A primeira metade de 2010 foi excelente em faturamento. Com certeza, a Copa influenciou os resultados, já que as pessoas adquiriram produtos de maior valor agregado, como Televisores de tela plana. Esse fator, aliado às promoções e apelos das lojas virtuais, trouxe maior interesse ao consumidor para comprar mais pela internet nesse período", concluiu Guasti.

Os produtos mais vendidas no 1º semestre do e-commerce em 2010 foram: Livros e Assinaturas de Revistas e Jornais, Eletrodomésticos, Saúde, Beleza e Medicamentos, Informática e Eletrônicos.

2º semestre

A segunda metade do ano é geralmente mais relevante e pode representar até 55% do faturamento total do canal aponta a e-bit. No 2º semestre de 2010, espera-se que as lojas virtuais alcancem R$ 7,6 bilhões em vendas de bens de consumo, exceto venda de automóveis e sites de leilão virtual.

Dessa forma, espera-se um faturamento de R$ 14,3 bilhões ao final de 2010, o que representaria um crescimento nominal de 35% se comparado ao resultado de 2009.

E-consumidores

Em 2010, o número de pessoas que fizeram pelo menos uma compra na internet deverá aumentar consideravelmente. Espera-se que o ano feche com 23 milhões de e-consumidores. Ao final de 2009, a e-bit havia registrado 17,6 milhões.

O número torna-se ainda mais impressionante se compararmos, por exemplo, com a última Copa do Mundo. Na época do mundial realizado na Alemanha, apenas 6 milhões compravam as compras online.

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