27 de julho de 2009

Roubar dados na web vira negócio bem-estruturado

Os crackers deixaram de agir sozinhos e agora se organizam em "empresas", com hierarquia comparável à de empresas estabelecidas. O que antes era uma espécie de contracultura passou a ser um negócio lucrativo e escuso.
Hoje descobrir dados sigilosos e invadir redes deixou de ser uma atividade praticada em busca de conhecimento, e passou a ser crime "organizações" estruturadas. O processo é dividido entre funcionários, dispostos em cargos distintos. A comercialização dos dados roubados se tornou um excelente negócio, segundo o site The Inquirer e, ao contrário do que se pensa, há sempre um cliente disposto a pagar por informações roubadas.
A hierarquia do cibercrime é definida por um chefe, que não comete crime em si, em seguida tem o sub-cehfe, que administra a operação. Em seguida vêm os gerentes de campanha, que lideram os ataques a partir de sua rede de afiliados. O produto é comercializado por vendedores, que em sua maioria desconhecem o processo completo.
O valor do dado obtido varia. Números de cartão de crédito são vendidos a preços baixos, enquanto que dados de plano de saúde, logins empresariais, e-mails e FTP são mais caros.
Esse negócio esta bem lucrativo. Empresas valorizem bem seus funcionários.

Um comentário:

  1. Parabéns pelo artigo. Já nem utilizo mais internet para pagamento de minhas contas... Está complicado... Vanildo Veloso.

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